Review of "Devil in the Dust": Guy Pearce guides a group of outcasts in the Old West on a supernatural quest that carries a meaningful message.

Review of "Devil in the Dust": Guy Pearce guides a group of outcasts in the Old West on a supernatural quest that carries a meaningful message.

Embora talvez não se posicione entre os melhores westerns absolutos do século 21, o conto sobrenatural de fronteira de Ned Crowley se destaca por seu estilo único. O filme é visualmente impressionante desde o início, abrindo com uma tomada ampla que se afasta de uma paisagem onírica para revelar a fonte de um som sinistro: um baralho sendo embaralhado nas mãos de um fora da lei. Sua premissa central — uma jovem (Emily Katherine Ford) cujo toque traz a morte — desenvolve-se em uma poderosa metáfora para o legado do colonialismo.

Inicialmente, porém, a menina é um fardo carregado por uma mulher negra. Sarah (DeWanda Wise), uma ex-escravizada, administra uma propriedade nos arredores de uma cidade do Arizona durante um tempo de praga. Os habitantes ansiosos da cidade a evitam, assim como a sua filha, embora Sarah mantenha as mãos aparentemente letais da criança cobertas. Cansada pelas dificuldades, ela recorre ao Dr. Bender (Guy Pearce), um homem arrasado que se entorpece todas as noites após uma tragédia pessoal, para guiá-las pelo sertão até um pregador que possa levantar a maldição. Embora Bender, um racionalista cínico, zombasse de seu plano, ele concorda por dinheiro.

Crowley centra a história nos rejeitados e marginalizados da sociedade. Sarah e Bender são acompanhados pelo tagarela trabalhador rural Edward (Jack Alcott), a quem Bender desdenha como "simplório", mas que o público moderno reconheceria como autista. Sua jornada não é uma busca moral ousada como em **Rastros de Ódio (The Searchers)**, mas uma série de encontros estranhos que ecoam o filme **Dead Man** (1995) de Jim Jarmusch — uma semelhança que se torna especialmente clara quando eles encontram um guia com um nome literário, muito parecido com o William Blake daquele filme.

A violência irrompe com frequência, e Crowley, que também co-escreveu o roteiro, frequentemente a associa à culpa branca. Às vezes, esse ponto é feito de forma um pouco direta demais, mas aprofunda-se em algo mais sutil à medida que a verdadeira natureza da menina se torna inegável. Nascida de um ato de transgressão branca, ela parece personificar uma força malévola por trás da brutalidade e morte ao redor. A teimosa recusa de Bender em acreditar no mal pode ser sua maneira de se proteger de seu próprio envolvimento. Guy Pearce captura perfeitamente essa negação defensiva nas tensas cenas finais, ao lado do perturbador pregador de Bill Pullman, criando um confronto moral que adentra o território sombrio de Cormac McCarthy. **Devil in the Dust** estará disponível em plataformas digitais a partir de 3 de outubro e em DVD a partir de 13 de outubro.



Perguntas Frequentes

Claro! Aqui está uma lista de Perguntas Frequentes úteis sobre a crítica de **Devil in the Dust**, elaborada para ser clara e conversacional.



**Perguntas Gerais e para Iniciantes**



1. **Sobre o que é "Devil in the Dust"?**
É um filme de faroeste sobrenatural onde Guy Pearce lidera um grupo de párias em uma jornada pelo Velho Oeste, e sua missão carrega uma mensagem significativa mais profunda.

2. **Quem é o ator principal do filme?**
O ator principal é Guy Pearce, que interpreta o guia do grupo.

3. **Este é um filme de cowboy típico?**
Não, não é um western típico. Embora se passe no Velho Oeste, ele incorpora elementos sobrenaturais, tornando-o mais uma aventura que mescla gêneros.

4. **Eu gostaria deste filme se não costumo assistir a faroestes?**
Possivelmente. Se você gosta de histórias centradas nos personagens, mistérios sobrenaturais ou das atuações de Guy Pearce, ele pode agradar, mesmo que faroestes não sejam sua escolha usual.

5. **O filme é assustador?**
É provavelmente mais arrepiante e cheio de suspense do que propriamente assustador. Ele usa elementos sobrenaturais para criar atmosfera e tensão, em vez de depender do terror tradicional.



**Perguntas Aprofundadas e Avançadas**



6. **Qual é a mensagem significativa mencionada na crítica?**
Embora específica para o enredo do filme, a mensagem provavelmente gira em torno de temas como redenção, o peso do passado, encontrar um propósito como um pária ou confrontar os próprios demônios internos.

7. **Como o elemento sobrenatural se encaixa no cenário do Velho Oeste?**
A missão sobrenatural provavelmente serve como uma metáfora para as lutas pessoais dos personagens, usando a paisagem mítica e desconhecida do Oeste para explorar conflitos internos de uma forma dramática e externa.

8. **Como é a dinâmica entre o personagem de Guy Pearce e os párias?**
Ele é o guia deles, sugerindo um relacionamento construído sobre necessidade e propósito compartilhado. Ele provavelmente fornece direção e proteção, enquanto o grupo representa uma família improvisada, cada um com suas próprias habilidades e fardos únicos.

9. **Existem críticas comuns ao filme?**
Alguns espectadores podem achar o ritmo lento se esperarem um western de ação tradicional. Outros podem achar a mistura dos gêneros western e sobrenatural desafiadora se preferirem um estilo em detrimento do outro.

10. **Quais são os maiores pontos fortes do filme, de acordo com a crítica?**
Seus pontos fortes são provavelmente a forte atuação central de Guy Pearce, sua atmosfera única e sua